Número de assaltos a coletivos em Maceió cai 54% em 2017, diz SSP

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De janeiro a outubro deste ano, o número de assaltos a coletivos em Maceió registrou uma queda de 54,6% em comparação com o mesmo período de 2016. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Segundo os dados do Neac, em 2016 foram registrados 1.109 roubos a coletivos. Neste ano, até o mês de outubro, a Polícia Civil gerou 441 boletins de ocorrência.

De acordo com as informações apresentadas pelo secretário em exercício Manoel Acácio Júnior, também houve queda no número de ocorrências desse tipo no mês se outubro, em relação aos dados no mês anterior. Foram 33 registros no mês passado, contra 60 boletins confeccionados em setembro.

Na avaliação do secretário Manoel Acácio, a redução se deve à intensidade das ações de combate a roubos em coletivo implementadas pela SSP, empregando o policiamento ostensivo e o serviço de inteligência das polícias Militar e Civil para identificar os infratores. O delegado transmitiu uma solicitação do secretário Lima Junior às empresas de transporte rodoviário.

“O secretário pede para que as empresas contribuam com o nosso serviço de inteligência, melhorando o sistema de videomonitoramento nos ônibus para que tenhamos imagens nítidas que favoreçam a identificação do suspeito”, disse Acácio Júnior ao lembrar a dificuldade em ter provas testemunhais devido ao receio dos usuários. Os representantes das empresas se comprometeram em atender a solicitação.

Os rodoviários também foram orientados a serem mais detalhistas no momento da confecção do boletim de ocorrência. Segundo o delegado Nivaldo Aleixo, titular da 9ª Delegacia de Polícia (DP), responsável pela apuração dos crimes de roubo a coletivo, o cruzamento de informações registradas em BO pode facilitar a identificação dos suspeitos, a partir de seu envolvimento em outros crimes como homicídio e tráfico de entorpecentes, dados relevantes para o inquérito policial.

Além disso, diariamente, as forças públicas de segurança têm realizado operações integradas para inibir ações criminosas em coletivos, principalmente nas áreas tidas como críticas, onde é registrado um maior número de ocorrências.

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