Presidente da ALE cobra punição de responsáveis pela morte de vereador em Batalha

O Presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, deputado Luiz Dantas, ocupou a tribuna da Casa, no horário do Grande Expediente, para se pronunciar sobre os assassinatos dos vereadores Neguinho Boiadeiro e Tony Pretinho, ocorridos em Batalha. “Não há mais ninguém interessado na elucidação desses fatos do que eu e minha família”. Líder político da região, Dantas foi enfático: “Quem sujou as mãos de sangue e cometeu seus malfeitos que pague pelas regras estabelecidas na legislação”.

Na íntegra, confira o pronunciamento do presidente:

Recorro ao plenário do Poder Legislativo para externar minha posição frente aos lamentáveis acontecimentos registrados na minha querida Batalha. Há pouco mais de um mês, quando ocorreu o assassinato do vereador Neguinho Boiadeiro, adotei a posição de aguardar a conclusão das investigações.

Na avalanche de especulações de toda ordem, resolvi permanecer em silêncio. Meu sentimento se mantém no sentido de que o aparato de segurança do Estado elucide o crime e puna seus responsáveis na forma da lei. Disse ainda, naquele momento de tensão, dor e apreensão, que confio na polícia, no governo e na Justiça alagoana.

Agora, Batalha, diante de mais um assassinato, volta a conviver com a violência. O clima de medo se robustece com a morte do vereador Tony Pretinho. Quero reiterar minha confiança nas instituições e na capacidade do aparelho policial alcançar esses criminosos.

Não há mais ninguém interessado no desvendamento desses fatos criminosos do que eu e minha família. Eu sou um homem avesso à violência e defendo a prevalência da justiça e da paz. Quem sujou as mãos de sangue e cometeu seus malfeitos que pague pelas regras estabelecidas na legislação.

Batalha quer viver em paz e o caminho da pacificação, da harmonia, passa pela prisão dos autores desses assassinatos. Como disse meu filho Paulo Dantas, queremos a completa elucidação. Este é o clamor da nossa família. Continuo depositando minha confiança nas instituições locais, acreditando no destemor e na competência da força-tarefa montada pelo Estado. É preciso dar um basta a essa intranquilidade que infelicita nossa região.

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