Segurança Pública diminui em 27% número de roubo de cargas em Alagoas

O Estado de Alagoas registrou uma queda de 27% no número de roubos de cargas no ano de 2017. Ao todo ocorreram 77 ações criminosas no Estado no ano passado.

Levantamento do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), aponta que em 2016 ocorreram 106 roubos desta natureza no Estado, porém o trabalho investigativo e integrado entre as polícias conseguiu reduzir as ocorrências.

No decorrer de 2017 a Segurança Pública registrou seis roubos em janeiro, sete em fevereiro, seis em março e em abril, cinco em maio, dois em junho, sete em julho, quatro no mês de agosto, oito em setembro, três no mês de outubro, 14 em novembro e nove em dezembro.

Além da redução, as Polícias Civil e Militar conseguiram prender vários suspeitos de integrar quadrilhas especializadas no roubo de cargas em rodovias alagoanas, algumas delas com ramificações e integrantes de outros Estados.

Em novembro, por exemplo, três homens suspeitos de roubarem cargas de cigarros foram presos no município de Marechal Deodoro. As investigações realizadas pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) apontaram que um dos presos trabalhava na empresa que produzia a carga e deu dicas aos demais para facilitar a ação criminosa.
Outra ação importante aconteceu em maio durante a Operação Sem Fronteiras, que desarticulou um grupo criminoso que atuava em diversos Estados e é acusado de cometer mais de 40 roubos de cargas em rodovias interestaduais de Alagoas.
O secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, destacou a importância do combate a este tipo de crime em Alagoas. Ele parabenizou a dedicação de policiais civis e militares e também dos agentes de Inteligência nas operações e investigações realizadas.
“É uma redução muito importante, pois várias quadrilhas conseguem atuar em vários estados e causam prejuízos a empresas. Mais uma vez o trabalho integrado consegue um grande resultado, colocando Alagoas na contramão do país, onde outros Estados brasileiros não conseguem diminuir crimes contra o patrimônio”, afirmou.

Assessoria

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