Mata Grande: mesmo preso prefeito fez pagamentos e movimentou milhões

Através de extratos bancários, que a auditoria contratada pela prefeitura de Mata Grande teve acesso, percebeu-se que vários pagamentos foram feitos a empresas depois que o prefeito Erivaldo Mandú já estava na prisão. Mandú é acusado de um rosário de crimes de improbidade administrativa e deve ficar definitivamente sem seu mandato, isso quando o Poder Judiciário julgar o mérito.

Como foi possível as transações bancárias?

O filho de Mandú, Aquiles, era secretário de Finanças e teria ficado com a senha do seu pai, tendo livre acesso para movimentar as contas da prefeitura.

Vários pagamentos para algumas empresas,suspeitas, já foram denunciados ao Ministério Público Estadual.

Vale ressaltar que enquanto a farra da família Mandú rolava solta, os funcionários da prefeitura estavam com seus salários atrasos, um total desrespeito aos trabalhadores.

Erivaldo Mandú foi flagrado em vídeos, com vários vereadores do município, fazendo pagamento de propina para não ter as contas do Executivo fiscalizadas e seus projetos aprovados sem qualquer análise.

Hoje, Mandú conta com o o advogado Nabor Bulhões para tentar salvar seu mandado. Mas as acusações e as provas são robustas.

É de conhecimento público que os honorários de Bulhões são verdadeiras fortunas, devido seu trabalho de excelência, mas perguntar não ofende: como um simples comerciante, Mandú, tem tantos recursos financeiros para arcar com tamanha despesa?

Mais problemas que devem ser investigados

Algo que também é gravíssimo e deve ser apurado pelos órgãos de fiscalização: o mês de dezembro é conhecido pelo famigerado 1% nas prefeituras e em Mata Grande foi destinado R$ 1, 9 milhão no FPM.

Porém, quando o vice-prefeito Franklin Lou assumiu em janeiro destacou que nenhum dos R$ 1,9 milhão estava na conta da prefeitura.

A família Mandú deve pagar no rigor da Lei com os maus feitos administrativos frente ao comando da prefeitura de Mata Grande.

 

 

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