De saída do Corinthians, Maycon já realizou exames a pedido do Shakhtar

Titular do Corinthians na derrota por 1 a 0 contra o São Paulo, no Morumbi, na primeira semifinal do Paulistão, Maycon já fez exames médicos para poder acertar com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

A bateria foi feita na última semana, em São Paulo, a pedido do clube europeu. O procedimento é comum para atletas que estão em meio de temporada e não podem viajar para passar pela averiguação clínica. Ainda não há, porém, qualquer documento assinado.

Apesar de não admitir publicamente, Maycon tem negociações adiantadas para deixar o Corinthians no meio do ano. No Morumbi, assim como fez na semana passada, ele preferiu não se aprofundar no assunto.

– Teve o interesse também em janeiro e não aconteceu nada, é uma história muito longa, não cabe a mim falar disso, tem muita coisa a se desenvolver. A janela só abre em julho. Estou focado no Corinthians, e o importante para mim é o jogo de quarta-feira – afirmou.

Aos 20 anos, Maycon ainda aguarda a conclusão de detalhes burocráticos, mas há otimismo na conclusão da venda. Os valores giram em torno de 6 milhões de euros (R$ 24 milhões), mais bônus.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, o Corinthians “informa que está em conversas com o Shakhtar Donetsk sobre o interesse no atleta Maycon. A negociação está em andamento e sendo avaliada pelas partes”. O clube tem 80% dos seus direitos econômicos.

Posicionamento diferente
Segundo volante, Maycon atuou aberto pela esquerda na linha de três criativa no clássico de domingo, no esquema 4-2-3-1 que virava 4-4-2 quando o time era atacado. O jogador disse que a falta de treinos atrapalhou um melhor desempenho.

– Nossa proposta era formar um losango para ficar mais com a bola. Sabíamos que o adversário viria para cima, pois estavam com dois dias a mais de descanso e em casa. A gente tentou segurar o primeiro tempo, mas infelizmente tomamos um gol. No segundo melhoramos, controlamos o jogo, tivemos posse de bola. É um resultado reversível – destacou o jogador.

– Nossa estratégia era para eu balançar, pegar o lateral, e o Ralf subir no Petros. Em determinados momentos deu certo, em outros não. Não tivemos tempo para treinar muito – concluiu.GE

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