Mesmo com dominação de nomes de caciques políticos alagoanos, a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) sempre contou com o perfil de um parlamentar que segue o trabalho de fiscalização do parlamento estadual e do Poder Executivo. Foi assim nos mandatos de Judson Cabral, JHC e Rodrigo Cunha. Todos assumiram uma vaga na Casa de Tavares Bastos já com o dever embutido, no voto de opinião, em vigiar as ações dentro do parlamento, que vem perdendo a cada dia a confiança do eleitor.
O voto de opinião, mesmo que em menor proporção dos voto de troca, vem provocando muitas surpresas nas últimas eleições e retirando dos “políticos conhecidos” o status de mais votado. “A falta de confiança em relação aos políticos vem afastando cada vez mais a população dos assuntos relacionados à política, mas não podemos nos omitir, pois anular-se é de longe a pior das opções. Precisamos ficar atentos em nossos representantes para sabermos quem realmente defende os interesses da sociedade e quem está lá para defender interesses próprios” , afirmou Judson Cabral, que busca um retorno a ALE para manter o perfil fiscalizador e promover um debate firme sobre os problemas do Estado.
Cabral lembra que o eleitor tem a opção de depositar seu voto em quem realmente tem o compromisso em desenvolver um trabalho voltado para sociedade, sem que haja sempre a utilização da moeda de troca.
Assessoria