Indignada, Tereza Nelma entra com ação contra Fernando Collor 

Como possibilita a legislação, Tereza incluiu no programa seu candidato majoritário a senador Rodrigo Cunha. E já divulgou nas redes sociais sua indignação contra a invasão de seu programa.

A inserção eleitoral da candidata a deputada federal, psicóloga Tereza Nelma, foi invadida autoritariamente por propaganda do candidato a governador, Fernando Collor. O programa estava acompanhado de atestado de qualidade, de acordo com as normas técnicas da emissora, em formulário padrão do Tribunal Superior Eleitoral, com a declaração de que, se aprovado tecnicamente, não poderia ser modificado. Foi recebido, testado, e o documento de recepção assinado. Na ação, Tereza Nelma requer isonomia, como outros candidatos que não tiveram seus programas invadidos.

“Não tenho ilusões sobre políticas ultrapassadas. Mas pelo menos vou exigir isonomia, até à última instância, de meu direito constitucional de opinar e divulgar minhas propostas. Aceitar cabresto de qualquer político seria negar minha vida em defesa das minorias”, enfatiza Tereza Nelma.

Tereza considera que Fernando Collor tem todo o direito de concorrer a qualquer cargo, de acordo com a atual legislação. Mas também tem o direito de não votar nele, nem em seu vice, cujos nomes não foram aprovados nem pela Executiva do PSDB, nem muito menos pela “convenção”, que todos sabem como aconteceu. “Essa posição não é pessoal, mas política. Inclusive, a candidatura de Collor foi rejeitada publicamente pelo ex-governador Théo Vilela. E criou dificuldades para a campanha de Geraldo Alkmin a presidente”, disse Tereza.

A candidata Tereza Nelma, através de sua assessoria, tentou junto à Secretaria Geral do PSDB, várias vezes, saber quem responde pelo partido junto à coligação, pois não há essa informação na ata, que também não autoriza o uso coletivo do tempo do PSDB. Até agora não informaram ainda quem seria o responsável pelos programas eleitorais do partido. A resposta única era: não sei. Depois remeteram, verbalmente, para uma senhora que até hoje se nega a fornecer a ata de sua indicação, o plano de mídia dos candidatos, os critérios usados para estabelecer as entradas dos candidatos e seu rodizio na programação da coligação. Recusou-se até mesmo a fornecer o nome da produtora, à qual Tereza Nelma não tem acesso.

“É muita perseguição para uma candidata que conta com os votos das pessoas com deficiência e os excluídos. Não ameaço ninguém, apenas a política do atraso que provoca desemprego e aumenta a miséria”, completou Tereza Nelma.

Com Assessoria

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