O Estado de Alagoas segue em uma crescente nos investimentos em infraestrutura, que geram empregos e dinamizam a economia apesar da crise que o país vem passando nos últimos anos. Atuando desde o início com essa premissa, o Governo vem trabalhando sobretudo com as obras de mobilidade urbana, empregando atualmente, nas obras executadas pela Secretaria de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano de Alagoas (Setrand), cerca de 1.600 pessoas.
É o caso do carpinteiro Marcos Moraes, de 37 anos. Ele estava desempregado há aproximadamente três anos e vivia de trabalhos informais. Depois de começar a trabalhar na construção do viaduto da Polícia Rodoviária Federal, ele conseguiu dar condições de vida melhores para sua esposa e seu filho de 17 anos. “Antes eu vinha fazendo o bico que aparecia, não era muito certo o que eu iria receber. Um mês era de uma forma e no outro eu não sabia o que poderia acontecer”, disse.
Além da ajuda dentro de casa, Moraes conseguiu ir em busca do seu sonho de criança, o de se tornar um engenheiro civil. “Entrei na faculdade pelo Fies – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior. Desde criança eu tinha o sonho de seguir essa profissão e, hoje, eu consigo trabalhar, sustentar minha família e seguir em busca do meu sonho. Cheguei a trancar um período porque tive que viajar para trabalhar, mas agora vou conseguir concluir minha faculdade”, comemorou o futuro engenheiro.
Além do viaduto da PRF, os empregos gerados estão distribuídos em obras como as duplicações da AL-101 Norte e a da AL-220, que liga Maceió a Arapiraca, além das ações dos programas Pró-Estrada, com a recuperação, ampliação e reestruturação da malha viária nos municípios e as melhorias em mobilidade urbana nas grotas maceioenses, por meio do programa Vida Nova nas Grotas.
Para o secretário de Transporte e Desenvolvimento Urbano, Mosart Amaral, Alagoas segue na contramão da crise em que se encontra o mercado da construção civil e o país de forma geral.
“Só o viaduto da PRF já chegou a ter mais de 450 pessoas trabalhando. Qualquer que seja a obra, ela traz emprego e circula a economia. Todas essas obras têm trazido oportunidades para as pessoas e Alagoas está na contramão, já que a construção civil está no período de recuo em função da situação do país. Muitas dessas obras vêm para suprir boa parte dessa mão de obra que estaria possivelmente empregada na construção civil privada, mas hoje está nas obras do estado”, explicou Amaral.
Assessoria