Militares da reserva vão reforçar atendimento do INSS; salário mínimo subirá para R$ 1.045

O governo federal acionará 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para reforçar o quadro de funcionários nas agências da Previdência Social em todo país. O objetivo é diminuir a fila de 1,3 milhão de pedidos de benefícios que aguardam análise do INSS. A medida deverá ser implementada até março.

Em seu título principal, O Estado de S. Paulo informa que o INSS vai pagar 30% de adicional aos militares convidados para realizar o serviço no órgão. O adicional incidirá sobre a atual aposentadoria dos trabalhadores.

Os militares da reserva passarão por um período de três meses de treinamento. O governo estima que a medida custe R$ 14,5 milhões mensais aos cofres públicos e as atividades terão duração máxima de nove meses.

A expectativa do governo é que o acúmulo de requerimentos caia numa velocidade de 150 mil a 160 mil pedidos ao mês. Segundo o Estadão, se o objetivo da redução nas filas for alcançado, o governo se livraria de pagar correção monetária sobre os benefícios.

De acordo com o matutino paulista, a cúpula das Forças Armadas recebeu com alguma reserva o pedido do governo federal. “É o posto Ipiranga”, definiu um militar ao jornal. “Governo vai contratar até 7 mil militares para diminuir fila no INSS”, diz a manchete do Estadão.

Salário mínimo

Em seu título principal, O Globo informa que o governo federal anunciou, nesta terça-feira (14), um reajuste para o salário mínimo. Com a medida, o piso salarial nacional passará de R$ 1.039 para R$ 1.045 em fevereiro. A medida ainda precisa do aval do presidente Jair Bolsonaro.

A decisão foi tomada após uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o globo, o cálculo levou em consideração a projeção mais recente para a inflação, que fechou o ano em 4,48% após a alta nos preços da carne.

Governo anuncia reajuste do salário mínimo e reforço de militares no INSS

O matutino carioca lembra que, no dia 31 de dezembro, Bolsonaro editou a medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 1.039, valor que já representava alta de 4,1% em relação aos R$ 998 do ano passado. “Para repor inflação, salário mínimo vai a R$ 1.045”, sublinha a manchete do Globo.

Auditoria no DPVAT

Em seu título principal, a Folha de S.Paulo revela a existência de uma auditoria nas contas da Seguradora Líder, responsável pelo Seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A investigação mostra ligações entre a empresa investigada e o partido PSL entre os anos de 2008 e 2017.

Segundo a Folha, a análise do período mostra fornecedores e consorciados que abasteceriam financeiramente o ex-partido político do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o jornal, entre as conexões destacadas na auditoria está a com a Companhia Excelsior de Seguros, uma consorciada da Líder que tem como acionista Luciano Bivar, presidente do PSL. O escritório de advocacia da empresa ainda tem como sócio Antônio Rueda, vice de Bivar.

Pelo levantamento da Folha, a Líder transferiu para essas empresas R$ 94 milhões de 2009 a 2016. Registra, também, mensagens de celulares de diretores da seguradora e contatos com políticos durante a CPI do DPVAT, criada em julho de 2016 e encerrada em janeiro de 2019 sem emitir nenhum parecer.

Bivar afirmou ao jornal que nunca teve relacionamento com gestores da Líder. Rueda defendeu-se dizendo que nunca atuou para atrapalhar a CPI. Já a empresa investigada disse que adotou boas práticas de governança. “Auditoria vê conexão entre PSL e seguradora do DPVAT”, destaca a manchete da Folha.

G1

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