Pré-candidato: “Alfredo Gaspar vai enlamear seu nome e passar vergonha”

Flávio sempre elogiou o trabalho de Alfredo frente ao MP no combate à corrupção

Da Redação 

O pré-candidato a prefeito de Maceió pelo PSL, o agente da Polícia Federal Flávio Moreno, disse em entrevista para Folha de Alagoas que “Alfredo Gaspar possui uma carreira digna, nem entre na política, pois vai enlamear seu nome e passar vergonha”. A colocação foi feita após ser questionado sobre possível aliança entre Renan Filho (MDB) e Rui Palmeira (Sem partido) para apoiar o procurador-geral do Ministério Público Estadual para concorrer a cadeira do Executivo da capital.

Moreno acrescentou que “Calheiros pai e filho estão encontrando uma forma de enterrar politicamente, de uma vez só, o Alfredo Gaspar e Rui Palmeira, lideranças que poderiam ter um futuro promissor”. O líder do PSL disse que os (Calheiros) “já fizeram isso com os ex-populares Pinto de Luna, Cícero Almeida, Maurício Quintela, Ronaldo Lessa, Carimbão e tantos outros”.

Moreno colocou que vem articulando uma chapa homogenia para Câmara de Maceió e que os ideias “bolsonaristas” continuam firmes no PSL. Sobre a preocupação da possível transferência de votos das duas principais estruturas de poder do Estado, o Governo e a Prefeitura, para o possível candidato aclamado, Flávio ponderou: “os Calheiros possuem uma alta rejeição na capital, mais de 80%. Renan Calheiros teve 14% na disputa ao Senado em Maceió, cheguei empatado tecnicamente com 11%, lembrando que não tive recursos e estrutura. O Olavo Calheiros (MDB), deputado estadual, não teve 3000 votos na capital, em 2018. Ou seja, os “Renans” não transferem votos”.

Moreno analisou que Rui Palmeira também não consegue transferir votos, uma vez que o senador Benedito de Lira, apoiado pelo atual prefeito, teve 6% dos votos na capital, na mesma eleição em 2018. “O poder de transferência de votos de ambos é questionável”, enfatizou.

A eleição de Maceió conta até aqui com os seguintes pré-candidatos: Basile Christopoulos (Psol), Davi Davino (PP), Cícero Almeida (DC), Cícero Filho (PCdoB), Lenilda Luna (UP), João Henrique Caldas (PSB), Ricardo Barbosa (PT), Ricardo Santa Rita (Avante) e Ronaldo Lessa (PDT).

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