TJ determina que Leopoldo Pedroza volte ao Sistema Prisional; gestor pode perder o cargo

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O prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedroza, deve retornar ao Sistema Prisional do Estado por determinação de desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Acusado de uma série de delitos, o chefe do Executivo do município a estava cumprido prisão domiciliar, segundo os autos do processo. O despacho dos magistrados se refere à acusação de tráfico de drogas. O mesmo era monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

O detalhe é que, conforme a Lei Orgânica de Maribondo, o gestor pode perder o mandato se durante 15 dias não promulgar nenhum ato.

ROSÁRIO DE CRIMES

De acordo com a Polícia Civil, o prefeito de Maribondo é suspeito de ter matado o corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira em 2015. O cadáver foi localizado o na zona rural de São Miguel dos Campos. O crime teria sido motivado por Leopoldo Pedrosa não querer pagar verbas de corretagem.

No momento da prisão, dia 20 de dezembro do ano passado, o Leopoldo portava uma arma sem registro e na fazenda dele, em Maribondo. No local foram encontrados quase 1kg de cocaína pura, avaliada em torno de R$ 50 mil, e um longo cadastro de eleitores.

Além do crime de violência doméstica, o prefeito já foi preso por porte ilegal de arma de fogo, embriaguez ao volante e porte de documento falso.

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