É público e notório que a Williams é a equipe com mais dificuldades financeiras da Fórmula 1 atual. Com a pandemia de coronavírus, essa situação se agravou, e a tradicional escuderia inglesa até empréstimo tomou do pai do piloto Nicholas Latifi. Chefe do time, Claire Williams advertiu que as equipes precisam voltar a correr assim que for possível, mas destacou que a prioridade é a saúde e segurança das pessoas da equipe e da Fórmula 1.
– É preciso equilibrar a necessidade de voltar às corridas para garantir a sobrevivência de sua equipe contra a realidade muito importante de garantir que seu pessoal permaneça seguro. Para mim, no fim do dia, meu pessoal sempre vencerá. Eu certamente espero que isso não nos custe a nossa equipe, mas a segurança de nosso pessoal, seja retornando-os para trabalhar na Grove ou pedindo-lhes para viajar, será absolutamente essencial – disse Claire à agência Reuters.
Claire voltou a destacar a importância de a Fórmula 1 aprovar um novo modelo de gestão – a categoria vai divulgar em breve os detalhes do novo teto orçamentário de US$ 145 milhões (cerca de R$ milhões) a ser adotado a partir da próxima temporada:
– É assustador que você não possa perder apenas uma ou duas equipes, mas muitas equipes se não voltar a correr. O modelo financeiro que temos em nosso esporte é que somos todos muito dependentes do dinheiro que recebemos dos resultados no campeonato de construtores.
Na semana passada, o diretor técnico da Fórmula 1, Ross Brawn, adiantou que para a realização do GP da Áustria em 5 de julho, o primeiro de 2020, a categoria pretende criar uma “biosfera”, um ambiente no qual todos os envolvidos sejam testados previamente para coronavírus e não tenham contato com outras pessoas.
A Fórmula 1 confirmou as informações de que pretende realizar entre 15 e 18 corridas na temporada 2020. Não há um calendário preciso, com as datas exatas de cada grande prêmio, mas uma projeção de como o campeonato será disputado, seguindo um planejamento logístico entre os continentes.
GE