Redação
O senador alagoano Renan Calheiros comentou, por meio do Twitter, a matéria do Brasil247, cujo título é: Dallagnol agora reconhece “equívocos” na Lava Jato e prevê sua punição“. “A Constituição não protege quem abusa da autoridade por estrelato e poder. Não acoberta quem persegue e difama. A #LavaJato, de salto alto, violou limites legais, ignorou direitos, acusou sem provas. O CNMP foi criado para punir excessos. Do contrário o crime compensará”, postou o parlamentar.
A matéria destaca que o procurador e coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, admitiu – em um artigo publicado no jornal O Globo desta quinta-feira (13) – que a força-tarefa da operação cometeu “eventuais equívocos” durante as investigações, e que integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público planejam afastá-lo “compulsoriamente” sob a alegação de que o “interesse público” recomendaria sua saída.
“Eventuais equívocos da operação não significam que os procuradores praticaram ilícitos, pois é natural a divergência na interpretação de fatos e da lei”, escreve Dallagnol. “Nos termos em que parece estar sendo cogitado, o afastamento seria uma punição pelo trabalho contra a corrupção, tornaria letra morta a garantia de inamovibilidade de integrantes do Ministério Público e colocaria em xeque a própria credibilidade e independência da instituição”, diz ele em outro ponto do texto.