Condenado por tráfico de drogas, Leopoldo Pedrosa cumpre pena no semiaberto

Arquivo

Redação

O ex-prefeito do município de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, foi condenado a seis anos e três meses de reclusão, em regime semiaberto. A decisão é do juiz Raul Cabus, da Vara do Único Ofício da cidade. Na residência de Pedrosa, no dia 21 de dezembro de 2019, agentes da Segurança Pública do Estado encontraram um quilo de cocaína e uma balança de precisão.

O ex-gestor cumpre, a partir de agora, a pena em regime semiaberto. Terá, conforme a decisão, que comparecer mensalmente à Justiça para informar e justificar suas atividades. Está, ainda, proibido de se ausentar por mais de oito dias ou mudar de residência sem comunicar à autoridade judiciária.

Nos autos do processo, o réu afirmou que “os fatos do tráfico não são verdadeiros e que nunca teve droga em casa ou material que levasse a crer que fosse usuário de drogas”. Alegou, ainda, perseguição política.

Em documento enviado à Câmara Municipal de Maribondo em março, Leopoldo Pedrosa renunciou o cargo de chefe do Executivo do município. À época, se encontrava na condição de foragido.

Leopoldo Pedrosa foi “obrigado” a assinar sua própria demissão. É que, conforme a Lei Orgânica de Maribondo, o gestor pode perder o mandato se durante 15 dias não promulgar nenhum ato.

ROSÁRIO DE CRIMES

O ex-prefeito é suspeito de ter matado o corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira em 2015. O cadáver foi localizado na zona rural de São Miguel dos Campos. A denúncia afirma que Leopoldo Pedrosa não queria pagar à vítima verbas de corretagem.

Além do crime de violência doméstica, o ex-prefeito tambem já foi preso por porte ilegal de arma de fogo, embriaguez ao volante e porte de documento falso.

 

Sair da versão mobile