Contradição: Jairzinho Lira promete valorização da educação, mas é acusado de desvios na pasta

Da Redação

Um dos principais planos de campanha do candidato a prefeito de Lagoa da Canoa, Jairzinho Lira (PRTB), é a valorização da educação e dos professores. O que ex-gestor da cidade parece querer omitir, no entanto, é que ele responde a alguns processos por atos de improbidade administrativa, envolvendo irregularidades em serviços da educação municipal.

Segundo autos do Ministério Público Federal (MPF), Jairzinho é acusado de desviar mais de R$ 4 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), que recentemente foi pauta de discussões nacionais, já que financia o ensino público primário e é fundamental na distribuição de recursos para o desenvolvimento educacional.

As acusações se referem aos anos de 2011 a 2014, quando Jairzinho foi prefeito da cidade. Pagamentos a empresas sem a prestação de conta devida, sem apresentar notas e contratos, falta de licitação nos moldes da lei, aquisição de livros suspeita, reformas de escolas e quadras poliesportivas desmedidas, além de não demonstrar como foi utilizado os recursos do FUNDEB, são alguns relatos presentes nos autos, protocolado na Procuradoria da República no Município de Arapiraca.

Deputado estadual, Jairzinho Lira foi condenado, em primeira instância, pelo juiz Aloysio Cavalcanti Lima, da 12ª Vara Federal. No caso, a acusação é pontuada em irregularidades cometidas em licitações e desvios de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além de Jairzinho Lira foram citados os nomes de sua esposa, Fabiana Lira, que exercia o cargo de secretária de Assistência Social; sua mãe Maria Lira Soares (então secretária de Educação), o pai Almir Lira Sobrinho (já falecido), Maria Alinny Lira Soares, advogada do RPPP; os empresários José Aluísio Maurício Lira e Wolney Tadeu Bastos Valença Silva.

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