O lateral-direito Marcinho e o pai do jogador, Sergio Lemos de Oliveira, prestaram depoimento na manhã desta segunda-feira na 42ª delegacia da Polícia Civil, no Recreio dos Bandeirantes, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, para prestar depoimento. O ex-jogador do Botafogo é suspeito de ter atropelado um casal de professores na madrugada do último dia 30 e não ter prestado socorro.
O primeiro a depor foi Sergio, com o jogador de 24 anos sendo ouvido pela polícia logo em seguida. De acordo com o delegado Allan Luxardo, que comanda as investigações, eles confirmam que Marcinho era o condutor do veículo no momento do atropelamento, afirmam que ele dirigia em baixa velocidade (aproximadamente 60km/h), mas negam que estivesse alcoolizado.
Marcinho e o pai também alegaram à polícia que o ex-jogador do Botafogo (o contrato com o clube terminou no dia 31 de dezembro) fugiu sem prestar socorro porque ficou com medo de ser linchado pelas testemunhas.
– O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo. Ele ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam juntando no local – disse à imprensa Gabriel Habib, advogado de defesa.
Alexandre Silva de Lima morreu no local e Maria Cristina José Soares foi internada em estado grave no Hospital Lourenço Jorge. Ela foi transferida para o Hospital Vitória, onde se recupera de uma cirurgia realizada no último domingo.
Eles chegaram por volta de 11h (de Brasília) à delegacia. Advogado que representa Marcinho e o pai, Gabriel Habib chegou aproximadamente uma hora antes dos clientes, conversou com o delegado Allan Luxardo e cumprimentou Márcio Albuquerque, advogado das vítimas. Ninguém falou com a imprensa.
GE