Combate a festas irregulares de carnaval é discutido entre Procuradoria e Polícia Militar

Redação*

As festas de carnaval oficiais estão canceladas pelos municípios e Governo do Estado devido à situação epidemiológica da Covid-19. No entanto, isso não impede que festas independentes e escondidas se realizem durante o período. Para que o decreto seja respeitado, comandantes da Polícia Militar (PM) se reuniram com membros da Procuradoria Geral.

No encontro, foram discutidas formas de reforçar a segurança para evitar que festividades carnavalescas que desrespeitem as regras sanitárias aconteçam. Estiveram presentes os coronéis Thulio Emery, Eduardo Lucena e Walter do Valle. Além do procurador-geral de justiça, Valter Omena Acioly e o promotor Humberto Henrique Bulhões.

O chefe da instituição ouviu atentamente os relatos dos comandantes focados, com mais inquietação, nas festas particulares programadas visto que já há uma recomendação da Força-Tarefa do MPAL para que os gestores municipais não promovam quaisquer tipos de eventos no período momesco.

“A nossa preocupação é justamente com a possibilidade de festas individuais e que trarão problemas. Então viemos ao Ministério Público para pedir auxílio, orientação, para numa soma de forças evitarmos transtornos e garantirmos que seja cumprido o decreto governamental diante da pandemia”, afirma o subcomandante-geral, coronel Thulio.

Por sua vez, o procurador-geral em exercício expôs alguns entendimentos, dirimiu algumas dúvidas e colocou o MPAL à disposição para aprofundamento das discussões.

“Emitimos uma recomendação a AMA para garantir que nas 103 cidades alagoanas não ocorra nenhuma festividade promovida pela prefeitura. Nosso dever é fiscalizar, fazer com que seja cumprido o decreto do Governo do Estado que tem como objetivo seguir as medidas sanitárias e evitar o caos. Em se falando das festas particulares é um processo diferente, precisa-se encontrar estratégias, dentro da legalidade, para alertar a população e atuar. Então os comandantes levarão nossas sugestões ao secretário de Segurança Pública para que um novo momento seja criado para a retomada das discussões”, enfatiza o procurador-geral, Valter Acioly.

O promotor de Justiça, Humberto Bulhões, após adquirir maior esclarecimento sobre o objetivo da pauta dos comandantes, opinou para que documentasse a situação, bem como a solicitação de apoio.

com Assessoria

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