Caso Marielle: três anos depois, polícia ainda não achou o mandante do crime

Neste domingo (14), os assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes completam três anos. E, até hoje, há perguntas sem resposta. A principal delas é: quem mandou matar Marielle?

A imagem e a história de Marielle rodaram o mundo. Socióloga com mestrado em administração pública, negra, feminista, homossexual e criada na favela, virou um símbolo internacional da luta pelos direitos humanos. E até hoje, depois de 3 anos do crime, a Justiça não sabe quem tirou dela, o principal direito de uma pessoa: a vida.

Marielle, Fernanda e Anderson deixaram o bairro da Lapa pouco depois das 21h , do dia 14 de março de 2018, e foram seguidos por um Cobalt prata. Menos de 10 minutos depois, o carro foi metralhado na região central da cidade.

E até hoje, o mundo inteiro pergunta: Quem mandou matar Marielle? Por quê? Por que trocaram os delegados do caso três vezes? Houve fraude nas investigações? Por que não acharam a arma do crime ? Quem desligou as câmeras no trajeto do crime? As munições da arma do crime eram da polícia. Quem extraviou?

Dois acusados de terem cometido o crime estão presos aguardando para irem a júri popular, ainda sem data marcada. Élcio Queiroz, ex policial expulso da PM, é acusado de dirigir o carro usado no crime. E Ronnie Lessa, PM reformado, de ter disparado os 13 tiros da submetralhadora que atingiram a vereadora e o motorista. Quatro deles na cabeça de Marielle. Ronnie é conhecido por sua frieza e habilidade como atirador.

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