Deputado Francisco Tenório defende que Renan Filho termine seu mandato

Da Redação

O deputado Francisco Tenório, quando perguntado sobre qual seria o nome ideal para substituir Renan Filho no Governo após o seu provável afastamento para concorrer ao Senado em 2022, afirmou que o melhor cenário para Alagoas seria que o governador finalizasse o mandato. O parlamentar, porém, defendeu que um deputado seja escolhido e não descartou ser um dos postulantes.

“Eu sou um homem de topar desafios. O desafio que vier, eu enfrento. Mas não pensei ainda, porque para eu me candidatar, eu abdicaria da condição de disputa para reeleição a deputado”, disse Tenório.

Contando que ainda não há um nome de consenso, Tenório expôs, no entanto, que é unânime em discussões que um deputado deve assumir como governador “tampão”.

“O melhor seria que o governador terminasse o seu mandato e depois pensasse em outra disputa. Mas, caso ele queira emendar mandato, ele terá que renunciar ao cargo de governador para concorrer a outro. No momento que isso ocorrer, o presidente da Assembleia assume em razão da ausência do vice-governador, e a ALE tem 30 dias para eleger um ‘tampão’, que é eleito pelo Poder Legislativo para concluir o mandato. Isso é um processo que já se discute, mas a Assembleia quer que o governador seja um membro do Legislativo, ou seja, um dos deputados que está trabalhando e se sinta preparado para administrar Alagoas”, revelou.

Na entrevista, Tenório também elogiou a condução do Estado na pandemia. Para ele, a Assembleia Legislativa tem feito o que pode para auxiliar dentro das competências do Legislativo.

“A Assembleia tem dado todo o aval que o Governo precisa para agir no tocante à imunização da população. Há um cronograma de vacinação funcionando. O Estado, ao receber as vacinas, distribui com os municípios e as doses estão sendo aplicadas, seguindo uma hierarquia de prioridades”, afirmou o parlamentar.

Além disso, o deputado ainda cobrou mais empenho dos Poderes para responsabilizar a Braskem, afirmando que a empresa acumula superávits e, por isso, tem condições de arcar com as indenizações.

“Neste momento, eu provoco o prefeito de Maceió, JHC, que já tem três meses no cargo e não tem mais falado no caso. JHC é uma liderança emergente e uma esperança para o povo de Maceió, mas é preciso que ele se pronuncie sobre o fato Braskem e tome algumas providências”, pediu.

Essa e outras entrevistas você pode ouvir em entrelinhas.al ou de segunda a sexta-feira, às 17h, no jornal da Mix Segunda Edição em parceria com a Folha de Alagoas, sintonizando 97.7 FM.

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