O destino do vereador Jairinho está selado na Câmara Municipal do Rio: sua cassação deverá ocorrer em, no máximo, 60 dias. A previsão é do presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Alexandre Isquerdo (DEM). Ele não vê o menor clima na casa para reverter a situação do parlamentar.
“A quantidade de provas técnicas levantadas até agora é impressionante. O ser humano é uma caixinha de surpresa. Jairinho sempre foi afável no relacionamento com os colegas. Foi um choque”.
Mas nem sempre o discurso foi esse. No início das investigações, vereadores amigos de Jairinho levantavam a possiblidade de ele estar acobertando a namorada e mãe de Henry, Monique Medeiros, mas que não teria praticado o crime. A tentativa de defesa do padrasto de Henry foi por água abaixo com o progresso das investigações e, principalmente, a revelação feita pelo RJ TV, da Rede Globo, das mensagens em que a babá alerta a mãe sobre as sessões de tortura.
G1/Octavio Guedes