A posição do presidente Jair Bolsonaro no tema das vacinas – duvidando da eficácia em um dia, e em outro se reunindo com a Pfizer para apressar a entrega dos imunizantes – mostra que ele sofre de “transtorno bipolar” causado pela CPI da Covid.
A avaliação é do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
“Ele está sofrendo de transtorno bipolar quando o assunto é vacina, tudo em decorrência da CPI, que já comprovou que o seu governo era contra a compra de algumas vacinas no ano passado”, afirmou Randolfe ao blog.
O senador lembra que, nas últimas semanas, o presidente voltou a colocar em dúvida a eficácia das vacinas em conversas com seus apoiadores.
Bolsonaro chegou a dizer que as doses estão em fase experimental – o que não é verdade, já que várias foram inclusive aprovadas pela Anvisa. E, até agora, o presidente não se vacinou.
Nesta segunda-feira (14), Bolsonaro fez uma reunião com o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, para tentar apressar a entrega das vacinas do laboratório previstas para serem entregues no segundo semestre.
O governo fechou neste ano um contrato de compra de cem milhões de doses da vacina, depois de não dar resposta a várias propostas feitas pelo laboratório no ano passado.
G1