Ossada de Roberta Dias é liberada para sepultamento nove anos após o crime

MP acrescenta à acusação a qualificação de feminicídio

Arquivo Pessoal

Redação

A família de Roberta Dias finalmente vai conseguir sepultar a ossada da jovem após o juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins conceder liberação em audiência nesta terça-feira (26). O interrogatório dos réus, porém, foi adiado em razão do Ministério Público acrescentar à acusação o crime de feminicídio, o que requer nova indicação de testemunhas por parte da defesa.

O Instituto Médico Legal (IML) vai liberar os restos mortais encontrados enterrados no Pontal do Peba, Piaçabuçu, em abril deste ano, nove anos após o assassinato, ocorrido em abril de 2012. Desde então, a Justiça havia pedido que o enterro fosse adiado porque a ossada ainda seria importante ao processo em andamento.

O exame de DNA de fragmentos dos ossos e dentes atestou que a ossada pertence a estudante, através de confronto genético comparado com a mãe, Mônica Reis.

À época, a jovem de 18 anos estava grávida, o que teria motivado o homicídio e a ocultação do cadáver. Em 2018, o Ministério Público de Alagoas denunciou Mary Jane Araújo Santos e Karlo Bruno Pereira Tavares, sogra e amigo, respectivamente, de Saulo de Thasso Araújo Santos, namorado de Roberta e pai da criança que ela estava gerando.

Sair da versão mobile