Redação*
O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo de 48 horas para que seja esclarecida a situação de indígenas venezuelanos que chegaram a Arapiraca e estão vivendo em local precário. A solicitação foi destinada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e à Fundação Nacional do Índio (Funai).
A atuação do órgão é motivada por notícias de que indígenas da etnia Warao estão vivendo em condições insalubres. Por isso, o MPF quer saber quais medidas emergenciais estão sendo adotadas para amparar a comunidade indígena.
Com a crise no país de origem, é comum ver diversas famílias venezuelanas nas ruas tanto de Maceió, quanto de Arapiraca, passando por dificuldades. Porém, desta vez, chegou ao conhecimento do MPF o relato de “abandono em que se encontram, todos, homens, mulheres e crianças, juntos em um salão sem nenhuma ventilação”.
Os documentos, de autoria do procurador da República Victor Riccely (em substituição), foram expedidos na última quarta-feira, dia 15.
À Funai também foram requisitados esclarecimentos sobre as medidas que vêm sendo adotadas pelo órgão indigenista para dar suporte aos indígenas, informações se o agrupamento pretende estabelecer estadia temporária ou permanente em Arapiraca, além de explicações sobre o local em que estão residindo os Warao no momento.
*com MPF
