A Fifa deu mais um passo na tentativa de organizar a Copa do Mundo a cada dois anos. Na reunião virtual realizada nesta segunda-feira, a entidade apresentou um estudo financeiro que prevê arrecadar US$ 4,4 bilhões a mais com a redução do intervalo entre os Mundiais. O valor corresponde a uma receita adicional de R$ 25 bilhões.
Segundo o trabalho feito por uma consultoria internacional, o plano aumentaria a arrecadação de US$ 7 bilhões (R$ 39,9 bilhões) estimados para US$ 11,4 bilhões (R$ 65 bilhões) em um ciclo de quatro anos graças ao aumento da receita de ingressos e direitos de mídia e receitas de patrocínio.
– Os resultados econômicos apresentados são muitos fortes. Todos se beneficiariam, os mais ricos e os mais pobres. Teríamos também mais dinheiro para reinvestir no desenvolvimento do futebol em todo o mundo – disse o presidente da Fifa após o encontro.
Apesar dos números apresentados pelos funcionários da Fifa aos filiados, a entidade não realizou uma votação sobre o assunto. A estratégia do presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi usar o evento nesta segunda para “chegar a um consenso” sobre a proposta, que é o principal ponto de um profundo plano de reformulação do calendário do futebol mundial.
Infantino disse que os jovens são favoráveis à redução do intervalo entre os Mundiais e que a maior frequência de disputa do torneio não banalizaria o evento. – O que importa é a qualidade – acrescentou o presidente da Fifa.
GE
