A poucos dias do Natal e com movimento ainda tranquilo para esta época do ano, usuários têm reclamado de atrasos e cancelamentos de voos em alguns dos principais aeroportos brasileiros. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, por exemplo, as empresas aéreas admitem problemas “pontuais” que atribuem ao “efeito cascata” da chuva registrada na última sexta-feira (17).
Segundo a GRU Airport, dos 344 pousos e decolagens programados para ocorrer em Cumbica entre a meia-noite e às 16 horas de hoje (21), apenas 57 sofreram mais de 30 minutos de atraso, e nenhum voo foi cancelado.
Ainda assim, as empresas com maior presença local, Latam e Gol, confirmam que suas operações ainda sentem as consequências dos problemas causados pela forte chuva da última sexta-feira (17) que derrubou, temporariamente, o sistema de iluminação aeroportuária.
De acordo com a Latam, além do “efeito cascata”, com consequências que “seguem sendo regularizadas”, também há voos sofrendo atrasos devido à demora na inspeção sanitária de pessoas vindas do exterior que vão embarcar em conexões para outros destinos. “Isso acarreta que alguns passageiros acabem perdendo suas conexões, tendo que ser reacomodados em voos posteriores”, afirmou a companhia, em nota.
Também em nota, a Gol informou que há cinco dias vem reacomodando passageiros cujos voos tiveram que ser cancelados ou remanejados em função das chuvas da última sexta-feira.
Consultada, a GRU Airport, concessionária responsável por administrar e operar o aeroporto de Cumbica, se limitou a informar que as operações aeroportuárias afetadas pelas chuvas da sexta-feira foram normalizadas na manhã do mesmo dia e que só as companhias aéreas podem responder pelos os atrasos.
Dada à forma como o modal de transporte aéreo se organiza, problemas em um aeroporto tendem a impactar, em maior ou menor grau, o resto da malha aérea.
AB
