Equatorial vai ter que explicar fiscalizações estranhas realizadas durante a madrugada

Arquivo

Redação*

A Equatorial Energia foi requisitada pela Defensoria Pública a apresentar explicações sobre a forma como a empresa realiza procedimentos de investigação e fiscalização de irregularidades no município de Arapiraca.

Nesta semana, supostas fiscalizações realizadas por funcionários da empresa, durante a madrugada, assustaram as pessoas e geraram polêmica entre os moradores da região.

Conforme relatos de moradores, funcionários estariam danificando os equipamentos das residências, inclusive violando lacres e, em seguida, impondo sanções aos consumidores, a exemplo de multas e cortes de energia elétrica.

A situação incomum foi registrada por câmeras de segurança e circulou através das redes sociais, desde a última semana.

Nos vídeos, é possível ver indivíduos do sexo masculino trajando macacões semelhantes aos usados pelos funcionários da empresa, mexendo nos equipamentos das residências sem a companhia dos moradores ou de alguém por eles indicados e, ao que parece, sem observar os procedimentos previstos nas regulamentações normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Por isso, a defensora pública Bruna Cavalcante oficiou a Equatorial para que, em três dias, preste informações sobre como funciona a fiscalização nas unidades consumidoras da cidade.

Entre as informações solicitadas, estão, ainda, a quantidade de procedimentos de ocorrência e investigação que se encontram em tramitação na cidade de Arapiraca, por bairro; o número de protocolo de cada um deles; como são realizados esses procedimentos; se existe termo de concordância dos consumidores responsáveis por todas as unidades fiscalizadas, para a eventual necessidade de comprovação, e a relação dos funcionários que atuam nas fiscalizações.

A defensora pública reforça que “é importante que os consumidores estejam atentos, pois os procedimentos fiscalizatórios, embora possam ocorrer, devem respeitar a legislação, inclusive no que diz respeito ao contraditório e à ampla defesa”.

*com Assessoria

Sair da versão mobile