Maceió terá protesto contra o bárbaro assassinato do congôles Moïse

Segundo a organização, o ato será no domingo à tarde, na Ponta Verde

Divulgação

Redação*

Maceió será uma das cidades onde haverá protestos pela morte brutal do congôles Moïse Mugenyi Kabagambe, ocorrida no Rio de Janeiro. O ato está sendo convocado para o domingo (6), às 15h, na rua fechada da Ponta Verde, nas proximidades da cadeira gigante.

Os atos acontecerão em várias partes do país e até no exterior para manifestar indignação e revolta contra o bárbaro assassinato do jovem. Moïse foi espancado até a morte no quiosque Tropicalia, na orla da capital fluminense.

Segundo a Coalizão Negra por Direitos, pelo menos dez capitais, incluindo Salvador e Recife, no nordeste, confirmaram atos para o sábado (5). Também já foram confirmadas manifestações em Londres e nos EUA.

Thatiana Machado, integrante da União da Juventude Rebelião (UJR), uma das organizadoras do evento, afirma que o protesto busca chamar a atenção da população para a necessidade de enfrentamento ao racismo e à violência.

“Recentemente, em Maceió, um médico atirou contra manifestantes na praia da Avenida, ferindo duas pessoas. A sociedade não pode normalizar os crimes de ódio ou afundaremos em barbárie”, alertou a jovem.

A presidenta da Unidade Popular (UP), Lenilda Luna, responsabiliza o discurso de ódio disseminado por bolsonaristas pelo aumento de casos de violência racista, machista e homofóbica.

“O que o caso do espancamento do Moïse, dos tiros deflagrados pelo médico em Maceió para dispersar manifestantes e outros tantos têm em comum? Um desprezo por negros, lgbts, mulheres e militantes de esquerda que foi alimentado e legitimado pelo discurso e pelas atitudes do presidente Bolsonaro durante a campanha e na presidência”, declara a dirigente da UP.

Algumas organizações,entidades e partidos confirmaram participação no ato da capital alagoana, como Unidade Popular (UP), Movimento Resistência do PSol, Movimento Luta de Classes (MLC), Movimento de Mulheres Olga Benario, Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufal, entre outras entidades.

*com Assessoria

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