Por melhores condições de trabalho, servidores de Joaquim Gomes paralisam atividades no município

Apenas os serviços essenciais foram mantidos; manifestantes cobram fiscalização dos órgãos competentes

Guilherme Carvalho Filho 

Repórter

Servidores de Joaquim Gomes (AL) realizam um ato público, nesta segunda-feira (14), paralisando as atividades do município por 48 horas. Apenas os serviços essenciais foram mantidos.

O objetivo é chamar a atenção do chefe do Executivo da cidade, Adriano Barros (PTB), acerca do sofrimento diário que estão lidando. Um grupo ficará na porta da prefeitura com o intuito de ser recebido por algum representante.

“Estamos cobrando melhores condições de trabalho, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), reajuste salarial, pagamento do piso aos professores e a inserção da Psicologia e do Serviço Social no Plano de Cargos e Carreiras Educação, uma vez que existe uma lei municipal corroborando a Lei Federal 13.935, que dispõe acerca das duas profissões na rede pública”, disse um dos manifestantes.

Os trabalhadores também cobram o pagamento de diárias e o rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Importante destacar que o caos que vivenciamos já foi informado aos órgãos fiscalizadores, como Ministério Público Estadual e Federal, Câmara de Vereadores e Tribunal de Contas”, afirmou uma servidora que, temendo represália, prefere que seu nome não seja divulgado.

“Cadê a fiscalização dos órgãos competentes? Ministério Público? Tribunal de Contas? Eles necessitam averiguar como o município anda tratando as questões do serviço público e não arquivar denúncias”, completou.

No último dia 10, houve a primeira paralisação de 24 horas. “Queremos chegar a um denominador comum. Queremos apenas que nossos direitos sejam garantidos. Queremos diálogo, queremos respeito e nenhum direito a menos. Cargos passam e o funcionário público fica”, reforçou a servidora.

Sair da versão mobile