Em 2021, Collor gastou R$ 1 milhão de dinheiro da União por benefício de ser ex-presidente

Lula, Dilma, FHC, Temer e Sarney também utilizam do direito garantido por lei

Arquivo/Agências

Leonardo Ferreira

O ex-presidente e atual senador Fernando Collor custou aos cofres da União R$ 1.062.711,64 durante o ano passado. O valor é referente ao benefício que todos os ex-presidentes possuem. Os dados constam no Portal da Transparência da Presidência da República.

No caso, os ex-líderes do país têm direito a quatro servidores para apoio e proteção, bem como a dois veículos de luxo com motoristas, além de dois assessores. Todos os custeios, de salários, manutenção e viagens são pagos com dinheiro público, como forma de garantir a integridade de pessoas que tiveram à frente do maior cargo da República.

Entre diárias e passagens, os servidores de Collor gastaram R$ 254.087,88. Collor foi presidente do Brasil entre 1990 a 1992, até sua renúncia às vésperas da votação do impeachment. O benefício é garantido através da Lei nº 7.474/1986, que foi ajustada pelo Decreto nº 6.381/2008. O jornal Metropoles fez o mapeamento de gastança dos ex-presidentes.

O senador por Alagoas é o terceiro que mais gastou em 2021. Ao todo, os seis beneficiados custaram 5,8 milhões ao país. A liderança está com o ex-presidente Lula, seguido de Dilma Rousseff. FHC foi o que menos acumulou despesas.

Valores gastos:
– Lula da Silva – R$ 1.163.461,90
– Dilma Rousseff – R$ 1.089.017,27
– Fernando Collor – R$ 1.062.711,64
– Michel Temer – R$ 910.159,71
– Jose Sarney – R$ 824.288,73
– Fernando Henrique – R$ 762.445,07

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