Gustavo Feijó busca na Justiça assumir o comando da CBF

Redação*

Na busca por chegar ao comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o alagoano Gustavo Feijó está se afastando até mesmo de aliados por causa de sua estratégia de usar a Justiça comum para lograr êxito no objetivo.

Agora, ele entrou com ação na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio, pedindo a anulação de acordo recente entre o Ministério Público do Rio e a CBF. Gustavo é ex-prefeito de Boca da Mata e ex-presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), gerida agora pelo seu filho, Felipe Feijó.

Dias atrás, a confederação assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), comprometendo-se com o MP a rediscutir as regras eleitorais da entidade, o que foi feito em assembleia realizada dia 7.

Inconformado com a perda de um ano de mandato como vice, com a anulação do pleito que elegeu Rogério Caboclo em 2018, Feijó tentar reverter a situação e, para isso, tem usado de sua relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira, de quem se diz amigo íntimo.

Na sexta, por exemplo, o ex-vice da CBF recebeu no bar de um hotel da Barra da Tijuca um emissário de Arthur Lira para discutir os próximos passos que pretende dar na Justiça comum.

Ele desdenha assim do risco de sofrer uma punição severa da Fifa, que costuma punir com rigor entidades, clubes e dirigentes que tratam de pendências internas fora da justiça esportiva.

A investida de Feijó desagradou pelo menos três presidentes das seis federações que, hoje, estariam apoiando sua candidatura à CBF – a eleição deve ser realizada até meados de abril.

com Terra

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