Biden acusa Putin de ser “ditador assassino” e “bandido”

O presidente dos EUA, Joe Biden, voltou a criticar Vladimir Putin nesta quinta-feira (17/3). Desta vez, o norte-americano chamou o russo de “ditador assassino” e “bandido”.

Na quarta-feira (16/3), o chefe da Casa Branca já havia dito que Putin é um “criminoso de guerra“. Na ocasião, o Kremlin reagiu e afirmou ser “imperdoável” e “inaceitável” a fala do presidente dos Estados Unidos.

Biden declarou que não está vendo a Rússia implementar ações para diminuir os ataques. “Putin quer a devastação da Ucrânia. Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns em Mariupol”, lamentou o chefe da Casa Branca.

Guerra chega ao 22º dia
O conflito na Ucrânia chegou ao 22º dia nesta quinta. Alvo de bombardeios diários, o país tem cidades inteiras sendo dizimadas.

Durante participação em evento comemorativo do Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, o presidente norte-americano falou que “Putin promove uma guerra imoral”. A crítica mais acentuada ocorre após a morte de um cidadão americano no conflito.

Depois, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reafirmou o discurso e disse que o Exército russo, a mando de Putin, está cometendo crimes de guerra na Ucrânia.

Em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Blinken acusou a Rússia de usar “fantoches” para acentuar o conflito. “Crimes de guerra estão sendo cometidos pela Rússia”, afirmou com veemência.

Os norte-americanos estão montando uma espécie de dossiê, no qual são elencados os possíveis crimes, adiantou o secretário de Estado. “Especialistas dos EUA estão documentando e avaliando possíveis crimes de guerra na Ucrânia”, resumiu.

No pronunciamento, Blinken confirmou que um cidadão americano morreu na Ucrânia. Ele foi morto durante um ataque russo em Chernihiv, no norte ucraniano. Ao todo, 50 pessoas morreram nessa investida.

CNN

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