Servidores de Joaquim Gomes seguem em greve e cobram diálogo com prefeito

Sem recomposição salarial e com professores sem receber o piso, eles pedem providências da gestão municipal

Cortesia

Da Redação

Desde a semana passada, servidores públicos de Joaquim Gomes estão em greve geral para reivindicar vários direitos não ofertados pela gestão municipal. Nesta terça-feira (05), eles realizaram um ato em frente à sede da prefeitura, com faixas e carro de som para tentar ser ouvidos.

Os servidores cobram o cumprimento do piso dos professores do período de 2017 a 2022, conforme lei, a reposição inflacionária para todos os servidores, independentemente da secretaria, a instituição de planos de cargos e carreiras, além de melhores condições de trabalho, como EPI’s.

Segundo eles, no último dia 30, houve uma sessão na Câmara de Vereadores, mas, diante da paralisação, um ofício da gestão Adriano Barros comunicou que o movimento de greve era ilegal e os faltosos ao trabalho vão ter os salários descontados.

Os servidores não acenaram positivamente para uma reunião no dia 19 de abril com os sindicatos, pois querem a presença do prefeito na Câmara ainda esta semana, com o objetivo de “dialogar junto com os servidores públicos, que há 5 anos, não tem 1% de reajuste salarial”.

Ainda de acordo com os trabalhadores, no início de março, houve uma reunião com o contador do Município tratando apenas das demandas da educação. Ele disse que o plano vai ser reformulado e apenas após essa reformulação as demais situações poderão ser analisadas.

Contudo, a categoria afirma que a atualização do plano é um ato discricionário, logo não impede o pagamento do piso salarial. “Queremos apenas diálogo efetivo com a gestão e que nossos direitos amparados por lei sejam respeitados!”, afirmam os servidores.

“Será que é justo na realidade que estamos vivendo com uma inflação nas alturas, os servidores que fazem o município evoluir, fazem sacrifícios e dão o seu melhor, não serem ouvidos? E não terem seus direitos garantidos? Até quando? Se coloquem em nosso lugar. Quem consegue hoje viver com um salário mínimo? Somos servidores públicos e mesmo no edital, muitas vezes, constando como salário base, muitos municípios pequenos, das redondezas dão reajuste salarial, pagam o piso do magistério”, desabafou um deles.

Sair da versão mobile