MP e Prefeitura debatem volta às aulas para alunos que estudavam no Pinheiro

Assessoria

Redação*

Uma reunião do Ministério Público do Estado com a Prefeitura de Maceió nesta quinta-feira (07) discutiu o retorno às aulas de crianças e adolescentes que estudavam nas escolas localizadas no bairro do Pinheiro e que precisaram ser desativadas em razão das rachaduras no solo provocadas pelas atividades da mineradora Braskem.

Na ocasião, as duas instituições discutiram sobre as reclamações feitas recentemente pelos moradores com relação a demora no retorno às atividades educacionais e, em razão disso, o MPAL cobrou do município urgência na resolução desse problema.

“O aluno em sala aprende muito mais do que numa aula remota, sem falar que nem todos eles possuem internet, o que só agrava a situação. Demostramos essa nossa preocupação à Semed, que disse já está resolvendo esse problema”, afirmou o promotor José Antônio Malta Marques.

“Durante todo o tempo, explicamos que a efetivação da realocação dessas escolas precisa ocorrer com a máxima brevidade, de modo que não prejudique a aprendizagem dos estudantes”, afirmou o promotor Gustavo Arns.

Escolas próximas dos alunos
Os promotores de Justiça também solicitaram à prefeitura que busque escolas próximas das residências dos alunos.

“Garantir atividades escolares presenciais é um dever da municipalidade diante dos princípios da igualdade de acesso e permanecia, isso sabendo-se da diferença qualitativa entre atividades escolares presenciais e não presenciais. Além disso, essas novas localidades têm que atender às necessidades das famílias afetadas, uma vez que não foram elas que saíram em busca de outros bairros”, apontou Lucas Sachsida.

*com Ascom MPAL

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