“Total afronta ao povo católico”, diz arcebispo sobre festa da Prefeitura de Paripueira

Reprodução/Arquivo

Redação

O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, se posicionou na noite de ontem (18) sobre as festividades com trio elétrico promovidas pela Prefeitura de Paripueira durante o fim de semana de Páscoa. Para a Arquidiocese, o episódio foi uma “afronta ao povo católico”.

Em nota, o arcebispo ainda citou que em período eleitoral os mesmos políticos que autorizam os eventos na semana sagrada são os que “chegarão as nossas portas para pedir votos no próximo pleito eleitoral”.

“Saberemos responder com a ajuda de Deus e a orientação da Igreja a essa vil e covarde atitude” – Dom Antônio Muniz

A repercussão surgiu após o padre Lídio, da Igreja de Santo Amaro, se ver obrigado a pedir ajuda à Polícia Militar para conseguir celebrar a missa de domingo à noite, já que o paredão de som estava na rua da igreja.

Leia mais: Abrahão e Cibele Moura são criticados por festa com trio no domingo de Páscoa

Por nota, a Prefeitura de Paripueira disse que houve um problema no trio, provocando o atraso na saída do arrastão. Porém, quando a organização foi procurada pelo padre, o evento foi encerrado. Foi dito também que a Prefeitura tem total respeito com todas as igrejas do município.

Leia o comunicado completo da Arquidiocese
“Lamentamos a total afronta ao povo católico e às Igrejas perpetrada pela Prefeitura Municipal de Paripueira, ao promover carnaval fora de época exatamente na Semana Maior para os cristãos.

Agindo dessa maneira, fere frontalmente a alma católica e/ou evangélica do povo das Alagoas, religiosa e cristã. E certamente os mesmos homens e mulheres públicos e políticos, que autorizaram esse evento e tantos outros semelhantes, chegarão as nossas portas para pedir votos no próximo pleito eleitoral.

Saberemos responder com a ajuda de Deus e a orientação da Igreja a essa vil e covarde atitude.

Que Deus ajude, com a proteção e intercessão da Virgem dos Prazeres, do Amparo e do Rosário, o bom povo das Alagoas.”

Por Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm.

Sair da versão mobile