Redação
Após publicação do novo edital, o Partido Progressistas (PP) ingressou com novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da eleição ao governo-tampão de Alagoas. A ação, protocolada nesta terça-feira (10), contesta regras estabelecidas pelo edital.
A parte jurídica do PP aponta que foi dada apenas 53 horas para novas inscrições, já que a Assembleia Legislativa marcou o pleito indireto para domingo (15), quando, na verdade, o prazo deveria ser de 21 dias, como no primeiro edital.
Segundo o PP, o pouco período inviabiliza a articulação das chapas, pois não haverá mais votação separada para governador e vice. Além disso, o agravo solicita que a decisão do ministro Gilmar Mendes seja julgada pelo pleno do STF.
Nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB) já proferiu críticas contra o deputado Arthur Lira (PP), que ainda não falou oficialmente sobre o novo pedido.
“Arthur Lira é o embrião do golpismo. Em mais uma chicana, depois da decisão do STF, com propósito único de procrastinar, o PP tenta adiar a eleição constitucional de Alagoas. Exatamente como planeja seu chefe Bolsonaro”, disse Calheiros.
Atualização – Arthur Lira devolveu as farpas. “Até quando o Renan vai continuar querendo medir os outros pela sua régua? Todos sabem que o ministro Gilmar Mendes corrigiu umas das irregularidades praticadas para o grupo calheirista. Há outras ainda. Aliás, o povo de Alagoas ainda espera o pedido de desculpas do senador para ter tentado enganá-lo.”
