Redação
Auditores fiscais da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL) estão sendo acusados de participar de um esquema envolvendo propina. Eles faziam ‘vista grossa’ diante de irregularidades tributárias e societárias cometidas por empresas falsas de uma organização criminosa.
O montante da corrupção já averiguado seria de quase R$ 400 mil. Os nomes dos quatro servidores públicos, porém, não foram divulgados pelas autoridades. Detalhes sobre como funcionava o pagamento da propina também seguem em sigilo, tendo em vista que a investigação está em curso.
A situação foi revelada nesta quarta-feira (10) pelo Ministério Público do Estado (MPE), que participou da Operação Plástico Quimérico, com o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e de instalação de tornozeleiras em Maceió e Palmeira dos Índios, além de São Paulo.
Mais de 5.592 mil notas fiscais fraudulentas no valor aproximado de R$ 76 milhões, através de pelo menos cinco empresas de fachada, foram descobertas pelas investigações, envolvendo a venda de mercadorias inexistentes para a indústria de plástico.
A Justiça de Alagoas também determinou o bloqueio de contas-correntes de pessoas físicas e jurídicas no valor total inicial de mais de R$ 9 milhões, bem como de bens móveis e imóveis.
Além dos auditores, para o cometimento dos ilícitos penais, havia participações criminosas de contadores, empresários, “testas-de-ferro” e “laranjas”.
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