Alagoas acumula 19 denúncias de assédio eleitoral no trabalho

Assessoria

Redação*

O Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT/AL) revelou que já recebeu 19 denúncias de assédio eleitoral cometido por empregadores este ano, tanto na iniciativa privada, quanto na pública. Somente 16 foram feitas agora no período de segundo turno.

De acordo com o MPT, são casos envolvendo candidatos aos cargos de presidente, governador e deputado federal. Foi informado, ainda, que haverá apuração da veracidade de todos os conteúdos reportados, mesmo depois de a eleição terminar.

Pela assessoria, a unidade do MPT em Alagoas emitiu alerta a empregadores sobre os riscos de responsabilização civil e criminal para quem coagir, constranger ou ameaçar empregados no estado, já que se trata de crime e gera condenação.

O procurador-chefe do MPT em Alagoas, Rafael Gazzaneo, explica que são três os tipos mais comuns de assédio eleitoral no meio ambiente de trabalho.

O primeiro deles ocorre quando o empregador coage efetivamente o empregado a votar em determinado candidato sob ameaça de alguma penalidade, que costuma ser a eliminação de cargo de confiança ou a demissão.

O segundo se dá quando o empregador oferece ao empregado alguma vantagem, geralmente em dinheiro ou cargo melhor no futuro. Já o terceiro acontece quando o empregador dificulta o empregado de exercer seu direito ao voto.

Ajuda
Vítimas de assédio eleitoral no ambiente de trabalho podem denunciar a conduta presencialmente nas unidades do MPT em Maceió e Alagoas (das 8h30 às 14h30), por telefone (2123-7900 e 3482-2900, respectivamente), pelo sítio institucional (prt19.mpt.mp.br) e pelo aplicativo MPT Pardal (iOS e Android).

*com Ascom MPT

Sair da versão mobile