Apesar de restrição, PRF é flagrada fazendo blitz em Teotônio Vilela

Reprodução

Redação

Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha determinado a restrição de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições, uma blitz foi flagrada e denunciada por pessoas que passavam pela região de Teotônio Vilela, no interior de Alagoas.

Uma mulher falou com a reportagem da Folha e disse que a van em que estava foi parada logo após a Usina Seresta. Ela, cuja identidade será preservada, estava indo votar numa escola da cidade. A blitz provocou atraso de 30 minutos no deslocamento. Cenário similar também foi narrado em Atalaia.

Ela contou, porém, que a abordagem foi tranquila e, como não havia irregularidades no veículo, os passageiros puderam seguir a viagem. “Um agente entrou na van, falou que era uma operação para garantir a segurança dos passageiros e do motorista. Verificou se estávamos com cinto de segurança e falou algumas groselhas”.

“Em seguida, pediu o documento de identificação de todos os passageiros, cerca de 15 pessoas, e do motorista. Inspecionou o extintor, olhou a CNH dele e sei lá mais que coisas. Nisso, perdemos cerca de 30 minutos, numa operação que foi proibida pelo ministro do STF. Entendi nada”, declarou.

Operações consideradas ilegais da PRF estão sendo registradas em várias cidades do país, sobretudo no Nordeste. Com isso, o TSE determinou que o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, preste imediatamente informações sobre as razões para a realização dessas operações. O PT alega que o intuito das blitz é favorecer o candidato Jair Bolsonaro (PL).

Sair da versão mobile