Redação
A Justiça liberou, na audiência de custódia, os quatro acusados de promover rifas ilegais, entre eles os gêmeos que se tornaram figuras famosas na internet. Adamy Lino de Almeida, Allef Lino de Almeida, José Anderson Lino de Almeida e Heráclito de Brito Silva tiveram a prisão revogada.
Os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital consideraram, por exemplo, que eles são réus primários e têm bons antecedentes. No entanto, foram definidas algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, não se ausentar da comarca, comparecer em juízo, além de não acessar redes sociais ou criar contas novas.
O Judiciário também pediu que o Facebook e o Instagram bloqueiem os perfis onde eram divulgados os sorteios. A acusação aponta para os crimes de lavagem de dinheiro, exploração de jogo de azar, organização criminosa e falsidade ideológica.
No caso, a investigação, iniciada após denúncia de participantes, aponta que eles cometiam irregularidades durante a realização das rifas e transferências dos veículos. Além disso, há a suspeita que parte dos sorteios era falsa, pois privilegiava um grupo exclusivo.
Os irmãos já possuíam milhões de seguidores e chegavam a apurar R$ 1 milhão por semana, acumulando imóveis e veículos de luxo. Dezenas de carros e motos foram alvo de apreensão, bem como houve o bloqueio de R$ 65 milhões em contas.
