Bolsonaristas completam 15 dias de protesto na porta do Quartel em Maceió

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Redação

Duas semanas após o fim das eleições, cujo segundo turno aconteceu em 30 de outubro, eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) continuam a ocupar o canteiro da Avenida Fernandes Lima, na frente do Quartel do Exército, em Maceió, em forma de protesto contra a vitória de Lula (PT).

Acampados na ciclovia, os manifestantes se reversam para manter de pé o ato. No local, tendas, mesas e banheiros químicos servem como estrutura, enquanto doações de água e alimentos são compartilhadas entre eles, que não dão sinalização de quando o ato deve acabar.

Sem poder adentrar na pista, após proibição do Supremo Tribunal Federal (STF), o ato que faz pedidos antidemocráticos se resume agora a balançar bandeiras e acenar aos condutores e passageiros, além de gritos por intervenção federal.

O barulho, inclusive, é alvo de reclamação de moradores, que protocolaram uma denúncia ao Ministério Público do Estado (MPE), que já deu início à apuração por meio de procedimento instaurado.

Com a ciclovia interditada e barulhos que tiram o sossego dos moradores, o vereador Dr. Valmir (PT) propôs e conseguiu aprovar um requerimento para que a Prefeitura de Maceió e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) adotem providências para liberação total da região pelos manifestantes.

O parlamentar ainda sugeriu a transferência do protesto para o estacionamento do Jaraguá, em localização onde se realiza eventos e não há moradias próximas. A ideia gerou debate entre os vereadores durante sessão na semana passada.

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