Redação
O montante do bloqueio feito pelo Governo Jair Bolsonaro sobre o Ministério da Educação (MEC), anunciado neste começo de semana, já foi calculado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), que devem perder R$ 9,5 milhões e R$ 4,4 milhões em recursos, respectivamente.
São as duas instituições mais prejudicadas em território alagoano. Ambas anunciaram como ficará o cenário após o Governo Federal basicamente zerar as contas da Rede Federal. No caso do Ifal, o valor representa 5,35% da dotação atual das despesas discricionárias.
O Instituto lembra que já houve corte orçamentário de R$ 6,3 milhões no início do ano. “O novo bloqueio põe em risco a continuidade da expansão da infraestrutura das obras em construção dos campi Batalha, Rio Largo e Santana do Ipanema, como também de outras ações sistêmicas de ensino, pesquisa e extensão, e assistência estudantil, cuja redução inviabiliza a execução de programas que visam garantir a permanência e êxito dos nossos estudantes”, diz o comunicado.
Já na Ufal, o reitor Josealdo Tonholo esclareceu que dos R$ 9,5 milhões, cerca de R$ 1,9 milhão seria destinado à assistência dos estudantes, como bolsas e custeio do restaurante universitário. Foi dito ainda que, em junho, teve um corte de 7,2%, representando R$ 6 milhões. Ao todo, este ano pode ser o com maior queda orçamentária em 60 anos da universidade.