Leonardo Ferreira
Na assembleia geral ocorrida nesta segunda-feira (13), servidores de Rio Largo e as lideranças sindicais decidiram que vão, mais uma vez, procurar as instituições públicas em busca de soluções para a falta de recomposição salarial, cenário este que já se aproxima de sete anos.
“Vamos pedir socorro”, disseram. Com praticamente 50% de defasagem nos vencimentos, os servidores até avaliaram decretar greve, mas a possibilidade foi descartada por receio das consequências.
Agora, eles apelam pela intervenção e mediação de órgãos como o Ministério Público do Trabalho (MPT), uma vez que o Município se nega a apresentar qualquer proposta.
A assembleia aconteceu na sede da Câmara Municipal e contou com baixa adesão na comparação com cerca de 1500 servidores que aguardam reajuste.
Para o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Rio Largo, a razão para tal situação é o assédio moral praticado contra os funcionários.
“Realizamos uma assembleia no dia de hoje, mas o servidor público não comparece por medo de retaliação da gestão, a exemplo de transferências de local de trabalho, perseguição e afins”, resumiram as lideranças sindicais.
A reportagem enviou os questionamentos à assessoria da Prefeitura de Rio Largo, com o intuito de saber se existe a pretensão em negociar a recomposição do funcionalismo. A Folha aguarda resposta oficial.