Vereadores rebatem acusação de pressão para evitar investigação da BRK

Assessoria/Arquivo

Redação

A fala do vereador João Catunda (PP) de que alguns parlamentares teriam sido abordados para não contribuir com a Comissão Especial de Investigação (CEI) sobre os problemas nos serviços da BRK Ambiental foi rebatida, sobretudo, por membros do MDB, nesta terça-feira (21).

O primeiro a tratar do assunto foi Chico Filho, líder do partido na Casa. Ele disse que ninguém foi procurado para não assinar a investigação, afirmando que os vereadores responsáveis pela apuração querem se dizer independentes, enquanto os demais não seriam.

“Temos que ter muito cuidado com as nossas falas para não expor a Casa, os colegas vereadores. Quero reafirmar aqui que não recebi ligação de ninguém, seja do governo, da empresa ou de quem for. Ninguém tem nem a ousadia de ligar para mim”, rebateu Chico.

Luciano Marinho foi outro que não gostou da fala de Catunda, dizendo que as insinuações são para causar discórdia. “Somos sete vereadores do MDB e ninguém foi pressionado. Eu estava viajando e tomei conhecimento da existência da CEI pela imprensa. Tentaram expor os vereadores do MDB”.

Já Siderlane Mendonça (PL) foi ainda mais duro, inclusive, com a sugestão de tirar Catunda do comando da comissão. “Que o vereador Catunda possa revelar, ao invés de mostrar informações que não existem. Que possa provar e não desestabilizar a Casa, de forma infantil, para em época eleitoral ganhar pauta e bandeira”.

Resposta

Em resposta às declarações, João Catunda disse que em momento algum falou em vereadores do MDB pressionados, e quem não assinou a CEI foi porque não estava presente no momento.

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