CRB emite nota sobre jogador ter nome citado em manipulação de apostas esportivas

Redação

O CRB, através de um comunicado oficial divulgado nesta quinta (11), informou que o jogador Auremir, que teve seu nome citado na operação Penalidade Máxima, segue integrado ao elenco.

A operação investiga jogadores e apostadores envolvidos em manipulação de resultados. O volante atuava com a camisa do Goiás, e teve a citação seu nome como “confirmado” durante uma conversa entre apostadores investigados em um aplicativo de mensagens. Porém Auremir não está sendo investigado e não houve denuncia do MP-GO.

Por meio de nota, o Galo informou que presta todo o suporte ao jogador e confia na inocência dele. O clube vê que não há prova concreta sobre a participação do volante no esquema e optou por não afastá-lo.

Auremir se pronunciou nesta quarta (10), através de um vídeo divulgado em suas redes sociais, e afirmando que nunca fez parte de qualquer prática criminosa em apostas esportivas.

“Nunca fiz parte de qualquer tipo de aposta e nem sequer fui abordado por apostador. Queria deixar claro e ficasse registrado porque a internet faz as coisas tomarem uma proporção muito grande. Já quis de antemão negar tudo. Nunca fui envolvido em qualquer jogo de aposta”, afirmou o volante do CRB.

Nota Oficial

“O Clube de Regatas Brasil acredita na inocência de todo atleta e cidadão em geral, até que se prove o contrário. Condenar um profissional por suposto envolvimento em esquemas de apostas esportivas, sem nenhuma prova concreta, seria uma injustiça e irresponsabilidade imensa para com o atleta, o que certamente causaria problemas judiciais, psicológicos e desportivos.

O CRB não irá compactuar com o cancelamento virtual e as condenações precipitadas feitas e ainda reafirma sua indignação com qualquer ato, caso comprovado, de envolvimento nesses crimes. A diretoria Regatiana não abre mão do respeito aos seus colaboradores e todas as medidas serão sempre aplicadas de forma ética e profissional, dentro da legalidade. Esperamos que o Ministério Público de Goiás, junto com a justiça e CBF, sejam rápidos para encerrar esse assunto tão danoso para nosso futebol”.

 

 

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