Redação
Nesta quinta-feira (25), o Governo de Alagoas anunciou que vai manter 140 vigilantes para fazer a segurança em 10 unidades de saúde espalhadas pela capital e interior. No fim de semana, uma suspensão do serviço terceirizado gerou indignação da classe. O total afetado seria de 600 profissionais.
Além do próprio relato do Sindicato de Vigilantes de Alagoas, que está pedindo pela reversão da decisão de corte, o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) alerta que foi pego de surpresa e a ausência de segurança afeta tantos os profissionais, como os pacientes.
“Se antes já corríamos risco, agora o perigo foi potencializado. Essa medida assim, bruscamente. Se o contrato está caro, o ideal é que resolva de outra forma, sem jamais deixar ninguém exposto ao perigo”, diz a médica Sílvia Melo, líder do Sinmed.
Segundo o governo, está sendo feita uma reorganização do serviço de vigilância por conta do valor, para que seja possível economizar cerca de R$ 1,7 milhão por mês, montante a ser investido na saúde.