Por redação
A vereadora Teca Nelma, de Maceió, voltou a criticar a demora no envio do Plano Diretor da capital pelo executivo municipal em entrevista ao programa “Jornal Da Manhã” da Jovem Pan 100.7, na sexta-feira (18).
Durante a conversa, ela ressaltou a importância de evitar o crescimento desorganizado da cidade e abordou a problemática do afundamento do solo causado pela Braskem.
“Acredito que seja mais sensato para um gestor possuir um plano desatualizado, que deveria ter sido revisado em 2015, do que manter uma desatualização por quase 10 anos. Infelizmente, não possuímos um Plano Diretor que estabeleça a responsabilidade por essas áreas [afetadas pela Braskem], a utilização dos terrenos e o amparo às pessoas afetadas”, afirmou a legisladora.
O Plano Diretor da capital alagoana, que deveria ser atualizado a cada 10 anos, encontra-se com anos de atraso e sem previsão de envio à Câmara Municipal.
Em relação ao afundamento do solo afetando cinco bairros da capital, a vereadora expressou preocupação com o acordo entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem, questionando a ausência da participação popular na tomada de decisão.
“Efetivamente, o valor de R$ 1,7 bilhão parece insignificante quando consideramos os prejuízos causados ao município pelos atos da Braskem”, declarou.
Teca também destacou que, em sua interpretação jurídica, a posse das áreas afetadas pela Braskem pertence ao município de Maceió.
