Justiça suspende greve da educação estadual após ação do governo

Assessoria

Redação

O desembargador Orlando Rocha Filho, do Tribunal de Justiça de Alagoas, suspendeu a greve da rede estadual de educação, iniciada nessa quinta-feira (24), e determinou que os servidores voltem às atividades.

Em caso de descumprimento, a pena dada ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), que lidera o movimento, será de R$ 5 mil por dia.

O governo entrou com a ação porque considera a greve ilegal e abusiva, ainda mais levando em conta que se trata de serviço essencial, pois milhares de alunos acabam ficando sem aulas.

Também foi citado que o prazo de 72 horas de aviso da greve não foi cumprido. Houve ainda pedido para descontar o salário de quem faltou ao trabalho pela greve, mas isso foi indeferido pelo magistrado.

O Sinteal informou que não recebeu a notificação judicial ainda, mas que considera a medida antidemocrática por parte da gestão estadual.

No caso, os profissionais reclamam, entre outras reivindicações, do reajuste de 5,79% proposto.

A classe deseja os 14,95% de aumento para o piso do magistério nacional, conforme anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em janeiro.

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