Mesmo com decisão judicial, Sinteal define que greve da educação continua

Cortesia

Apesar da decisão judicial para a suspensão da greve da rede estadual de educação, inclusive sob pena de multa em caso de descumprimento, a assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) definiu, nesta terça-feira (29), pela continuidade da paralisação das atividades.

A categoria afirma que está mobilizada e indignada com a atitude do Governo do Estado em retaliar quem está fazendo luta por valorização, ao invés de respeitar a lei e implantar o percentual de 14,95% do piso da categoria.

“Na terra de Dandara e de Zumbi, não nos submetemos às ameaças de cortes de salário e suspensão de bolsas. Estamos na luta, mostramos a nossa força e não vamos admitir que o Governo e o Poder Judiciário massacrem a educação com decisões arbitrárias e punitivas”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

A assembleia de balanço da greve estava marcada para o dia 1 de setembro, mas foi antecipada porque o governo apresentou uma nova proposta e, por isso, o Sinteal convocou a categoria. Izael expôs os acontecimentos da greve até aqui:

“Essas atitudes do governo deixam claro que nossa luta está forte, que está fazendo efeito. O governador apresentou uma nova proposta que saiu de 3% para 5,79% em 2023, mas simultaneamente entrou na Justiça pedindo ilegalidade da greve e ameaçando cobrar multa não apenas para o sindicato, mas individualmente que cada educador grevista pagasse R$ 500. É assim que ele quer negociar?”, completou.

Redação, com Assessoria

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