Da Redação
Há 17 anos a história da política alagoana trouxe o cenário de uma eleição que sucederia o então governador Ronaldo Lessa. O ano de 2006 protagonizou a disputa eleitoral entre o empresário João Lyra e o então senador Teotonio Vilela Filho.
O clima de já ganhou, Alagoas tomada da cor laranja (do candidato João Lyra), as pesquisas internas e públicas apontavam uma vitória fácil e tranquila do empresário para chegar até o Palácio República dos Palmares.
A larga vantagem, a mega e$trutura de campanha, os grandes pensadores da política e os bajuladores de plantão transformaram o enredo vitorioso em tragédia eleitoral.
Para se ter uma ideia do que ocorreu, o Ibope apontou em agosto de 2006: João Lyra com 43% dos votos válidos, contra 27% de Teotônio Vilela. A mesma pesquisa ainda trouxe os seguintes cenários: Lenilda Lima com apenas 2% das intenções de voto. Elias Barros e Ricardo Barbosa apareciam com 1%. Já Eudo Freire e André Paiva não alcançaram 1% da predileção do eleitorado alagoano.
A vaidade dos asseclas e ouvir mercadores de ilusões foi, naquele momento político, um dos grandes erros de João, que sucumbiu diante de Vilela que fez uma campanha silenciosa e sem os arroubos midiáticos da época.
A lição ficou para aqueles que entendem que política é feita de forma séria, honrando seus compromissos e aqueles que seguem no bloco da ‘enganação’ devem continuar amargando derrotas, pois a verdade virá à tona.
Em 2007, Teotonio Viela assumiu o comado do governo de Alagoas após vencer as eleições de 2006 no primeiro turno com 65% dos votos. Téo teve 55,87% dos votos válidos e João Lyra 30,50%.
2024 está batendo na porta…