Hepta: alagoana Bianca Andrade vence campeonato mundial de Jiu-jitsu em Las Vegas

Atleta participou da competição que aconteceu entre 31 de agosto e 2 de setembro, em solo norte-americano

Imagem: cortesia

Raphael Medeiros*

Mais um pra ela! A atleta alagoana Bianca Andrade conquistou, pela sétima vez, o título de campeã do Mundo de Jiu-Jitsu. A competição aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 31 de agosto e 02 de setembro.

A atleta peso pena não competia há 14 anos e retornou com “sangue nos olhos”. Para o grande retorno, ela  adotou uma estratégia para compensar a distância dos tatames: 

“A minha estratégia foi ganhar por pontos e fazer uma luta segura sem erros. Deu certo!”

Competição

Imagem: cortesia

Na primeira luta, contra a número 1 do ranking, a americana Stefanie Teresa Wallace, a alagoana ganhou com tranquilidade, saindo com o resultado de 9 a 0. Na segunda pedreira, já nas semifinais, o embate foi contra outra estadunidense, January Tongay. Andrade saiu vitoriosa, vencendo por  2 a 0. Na luta final, a alagoana derrotou a também brasileira Vandircleya Coutinho, por 6 a 0. 

Bianca tem 26 anos de jiu-jitsu, 23 só de faixa preta. Hoje, aos 50 anos de idade, é sócia e professora de uma academia da arte marcial, em Maceió (Gracie Barra Alagoas) que possui cerca de 250 alunos matriculados.

A família de Bianca também respira esporte. Marido, filhos, enteados e irmãs praticam jiu-jitsu juntos. O que se torna um apoio indescritível para o atleta. Para uma competição de alto rendimento, o atleta precisa estar bem preparado fisicamente, mas se tratando de artes marciais, o psicológico é fator crucial.

Bianca Andrade junto aos familiares e amigos comemorando o título. Imagem: cortesia

De acordo com Bianca, ao tomar a decisão de voltar à competição de elite, o preparo foi fundamental: “me prepararei com nutricionista, fisioterapeuta e também cuidei da mente, pois sabia que poderia perder, já que estava há tanto tempo longe desse tipo de competição.”

Ela seguiu dizendo que precisava se acostumar com o ambiente de competição novamente e se apegou no apoio familiar e dos amigos para ganhar fôlego e confiança: “Na primeira luta, me senti confiante e tranquila e vi que era possível. Pensei muito na minha família, amigos e alunos que me deram uma força incrível”, contou Bianca.

*Com assessoria

Sair da versão mobile